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Fraude no Bolsa Família beneficia servidores e até quem já morreu
Secretaria de Assistência Social vão fiscalizar 6,3 mil cadastrados do Bolsa Família em Jacarezinho
Irregularidades foram descobertas durante o recadastramento dos beneficiários
Até quem já morreu está recebendo Bolsa Família em Jacarezinho. É o que mostra o recadastramento que está sendo feito na cidade pela Secretaria Municipal de Assistência Social. O trabalho já identificou que pelo menos 20 pessoas que já morreram continuam recebendo o auxílio do governo federal. Como senão bastasse, o recadastramento descobriu que há vários casos de servidores públicos, com renda bem acima do limite para conseguir o benefício, que também estavam recebendo o dinheiro destinado a famílias abaixo da linha da pobreza.
Dezesseis agentes tiveram até o final de janeiro para concluir o recadastramento. Isso incluiu visitar cada um dos domicílios dos cerca de 6, 3 mil cadastrados. Deste total, 2,3 mil recebem o beneficio.
De acordo com a Secretaria de Assistência Social, a cada 10 casas visitadas, em três são encontradas irregularidades.O recadastramento entrevistou cerca de mil cadastros. Confirmada a irregularidade o cadastrado perde o benefício. Mas não é só isso, o fraudador também é denunciado ao Ministério Público Federal. Hoje, representantes da secretaria se reúnem com o Conselho Municipal de Assistência Social para debater sobre os casos de exclusão e bloqueio de beneficiários.
O recadastramento é feito em domicílio. De posse de um tablet os agentes entrevistam os beneficiários. São 90 perguntas. Os agentes também fotografam a documentação do beneficiário, inclusive o comprovante da sua renda e fotos da moradia. Desta forma, com o sistema recadastrado e informatizado, a Secretaria de Assistência Social tem a oportunidade de acompanhar a trajetória de todas as famílias, em um mapeamento real, podendo oferecer mais condições de qualificação profissional e oficinas.
O secretário de Assistência Social, Sidnei Ferreira comentou que Jacarezinho é a cidade pioneira no estado a realizar este recadastramento domiciliar. Com este mapeamento será possível incluir mais pessoas que estavam na fila de espera e que realmente precisam do benefício.
Ferreira também confirmou que já era previsto encontrar irregularidades durante o recadastramento, mas no índice de 30% foi uma surpresa. “Como ainda não terminamos nosso mapeamento e o benefício do Bolsa Família varia entre R$ 70 e R$ 400 ainda não temos os valores reais do desvio de dinheiro público. Dos 2,3mil beneficiários, acredito que restarão cerca de 1, 3mil a 1,5mil, um percentual muito alto”.
O Programa Bolsa Família exige que o beneficiário faça o cadastro nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), e a cada dois anos, retorne ao local para fazer o recadastramento se necessário. Não havia até então a visita domiciliar. “Em alguns casos, quando os agentes fazem o pedido da documentação que comprova a renda, os beneficiários dizem no ato que não querem mais ser recadastrado, o que comprova a irregularidade. Desta forma, a pessoa assina um termo dizendo que não quer fazer o recadastramento”, pontuou.
Dezesseis agentes tiveram até o final de janeiro para concluir o recadastramento. Isso incluiu visitar cada um dos domicílios dos cerca de 6, 3 mil cadastrados. Deste total, 2,3 mil recebem o beneficio.
De acordo com a Secretaria de Assistência Social, a cada 10 casas visitadas, em três são encontradas irregularidades.O recadastramento entrevistou cerca de mil cadastros. Confirmada a irregularidade o cadastrado perde o benefício. Mas não é só isso, o fraudador também é denunciado ao Ministério Público Federal. Hoje, representantes da secretaria se reúnem com o Conselho Municipal de Assistência Social para debater sobre os casos de exclusão e bloqueio de beneficiários.
O recadastramento é feito em domicílio. De posse de um tablet os agentes entrevistam os beneficiários. São 90 perguntas. Os agentes também fotografam a documentação do beneficiário, inclusive o comprovante da sua renda e fotos da moradia. Desta forma, com o sistema recadastrado e informatizado, a Secretaria de Assistência Social tem a oportunidade de acompanhar a trajetória de todas as famílias, em um mapeamento real, podendo oferecer mais condições de qualificação profissional e oficinas.
O secretário de Assistência Social, Sidnei Ferreira comentou que Jacarezinho é a cidade pioneira no estado a realizar este recadastramento domiciliar. Com este mapeamento será possível incluir mais pessoas que estavam na fila de espera e que realmente precisam do benefício.
Ferreira também confirmou que já era previsto encontrar irregularidades durante o recadastramento, mas no índice de 30% foi uma surpresa. “Como ainda não terminamos nosso mapeamento e o benefício do Bolsa Família varia entre R$ 70 e R$ 400 ainda não temos os valores reais do desvio de dinheiro público. Dos 2,3mil beneficiários, acredito que restarão cerca de 1, 3mil a 1,5mil, um percentual muito alto”.
O Programa Bolsa Família exige que o beneficiário faça o cadastro nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), e a cada dois anos, retorne ao local para fazer o recadastramento se necessário. Não havia até então a visita domiciliar. “Em alguns casos, quando os agentes fazem o pedido da documentação que comprova a renda, os beneficiários dizem no ato que não querem mais ser recadastrado, o que comprova a irregularidade. Desta forma, a pessoa assina um termo dizendo que não quer fazer o recadastramento”, pontuou.
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