quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Governo intensifica ações de proteção social voltadas a catadores

Nos últimos nove meses, busca ativa resultou em aumento de 63% na quantidade de famílias de catadores inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Ações priorizam transferência de renda e inclusão produtiva
Brasília, 21 – O governo federal está intensificando as ações de proteção social voltadas aos catadores de materiais recicláveis que atuam no Brasil. Esse público, que será afetado com as mudanças provocadas pelo fim dos lixões no país, previsto para ocorrer até agosto deste ano, é um dos principais alvos da estratégia de busca ativa, realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) em parceria com governos estaduais e prefeituras. O objetivo é identificar e incluir as famílias em situação de vulnerabilidade e risco social no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal, para que tenham acesso ao Bolsa Família e a outros programas sociais que utilizam o cadastro como referência.
Nos últimos nove meses, a busca ativa resultou em um aumento de 63% na quantidade de famílias de catadores inscritas no Cadastro Único: elas passaram de 18 mil, em abril de 2013, para 29 mil. Destes, 19,8 mil recebiam o Bolsa Família em novembro do ano passado. O esforço de identificação e inclusão é voltado principalmente às famílias que vivem e trabalham nos lixões, grupo com maior grau de vulnerabilidade entre os diversos tipos de catadores.
Um dos desafios relacionados a este público é justamente a quantificação. Não há, no Brasil, consenso sobre quantas pessoas ou famílias sobrevivem da coleta e reciclagem de resíduos sólidos, seja nos lixões ou nas ruas. A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico de 2008, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou a existência de 70,4 mil catadores em áreas urbanas de 26 estados – o levantamento não trouxe dados sobre o Distrito Federal. Em 2012, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ao analisar números de fontes diversas, estimou que esse público estaria entre 400 mil e 600 mil pessoas. Esses dados reforçam a importância da busca ativa para localizar e incluir as famílias que ainda estejam fora do Cadastro Único.
Uma vez inscritas e identificadas como catadoras de resíduos sólidos, as famílias são priorizadas na concessão do Bolsa Família. “Além disso, elas são alvo de várias outras ações públicas, nas áreas de saúde, moradia, educação, capacitação profissional e inclusão produtiva”, explica a coordenadora geral de Concessão e Administração de Benefícios do MDS, Caroline Paranayba. “A transferência de renda, aliada a outras políticas públicas de proteção social, poderá reduzir o impacto do fim dos lixões na renda desses trabalhadores.”
Proteção social – O fechamento dos lixões foi determinado pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, regulamentada pelo Decreto Presidencial nº 7404/10.  A medida exige do Poder Público a adoção de ações específicas para garantir proteção social a esses trabalhadores, em situação de vulnerabilidade, que terão suas rendas atingidas a partir do segundo semestre deste ano, quando os lixões serão substituídos por aterros sanitários ou outros modelos de tratamento do lixo sólido. Como alternativa, o governo pretende estimular o desenvolvimento de associações de cooperativas de catadores e de empreendimentos econômicos solidários.
O MDS é um dos 25 órgãos públicos que participam do Comitê Interministerial de Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Recicláveis e Reutilizáveis. Coordenado pela Secretaria Geral da Presidência da República, o grupo tem por objetivo desenvolver estratégias, em parceria com estados e municípios, visando à inclusão social e produtiva dos catadores. “Nosso esforço é para que as famílias de catadores, uma vez inseridas no Cadastro Único, tenham amplo acesso não apenas ao Bolsa Família, mas aos serviços que compõem a rede de proteção social”, afirma a coordenadora-geral de Apoio à Integração de Ações do Departamento do Cadastro Único do MDS, Denise Direito.
Avanço – O representante do MDS no Comitê, Brenno Gomes, explica que o fim dos lixões representa um grande avanço na política ambiental brasileira e um enorme desafio para a área social. “O conjunto de ações governamentais visa amparar a transição destes trabalhadores para uma condição com melhor qualidade de vida, trabalho decente e implantação da coleta seletiva municipal com participação dos catadores”, conclui Brenno.
Um dos desafios é ofertar cursos de qualificação profissional, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), adequados às demandas sociais desses trabalhadores. Se necessário, as famílias também poderão ser acompanhadas pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e podem receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que repassa um salário mínimo mensal a idosos e pessoas com deficiência que não tenham condições de ter seu sustento provido pelo próprio trabalho ou por suas famílias. 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

CRUZMALTINA - Prefeito distribuiu uniformes para funcionários da secretaria de saúde

O Prefeito José Maria, e o  secretário  de saúde, Adroaldo entregam uniformes a todos os funcionários da saúde, cada funcionário recebeu cinco peças entre elas: camisas, camisetas polos e jalecos. Tudo sem custo algum para os funcionários. Foram 200 peças no total.  Segundo  Adroaldo, a atitude significa um carinho e uma atenção especial do prefeito com o setor que é prioridade na administração.  Ele também destacou outras conquistas na área de saúde, que foram possíveis no ano de 2013,  e que em 2014, muito mais será realizado em prol de uma saúde melhor para todos.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Beneficiários do Bolsa Família devem comunicar mudança de escola dos filhos

Com o início do ano letivo, as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família com filhos entre 6 e 17 anos que irão trocar de escola em 2014 devem comunicar a mudança ao setor responsável pelo programa no seu município, que pode ser o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo ou a prefeitura.

Importante!!!!
Ao comunicar a mudança de escola do filho no Cras, o beneficiário deve solicitar que a informação seja repassada também para a área de educação da prefeitura.

A comunicação dessas alterações é fundamental para que o acompanhamento da frequência escolar seja feito corretamente e, consequentemente, para a manutenção do benefício.

http://bit.ly/19wnXab

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

MDS divulga calendário de pagamento do Bolsa Família em 2014

Primeiro pagamento do ano começa no dia 20 de janeiro. Saques são realizados nos últimos 10 dias úteis de cada mês
Brasília, 27 – O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Caixa Econômica Federal definiram o calendário de pagamentos do Programa Bolsa Família para o ano de 2014. O benefício é pago nos últimos 10 dias úteis de cada mês. Em janeiro, por exemplo, as famílias poderão sacar os recursos entre os dias 20 e 31.

Para saber em que dia sacar seu dinheiro, a família deve observar qual é o último algarismo do NIS (Número de Identificação Social) impresso no cartão do Bolsa Família. As famílias com cartões terminados em “1” recebem no primeiro dia do calendário de pagamento, os terminados em “2” no segundo dia e assim por diante.


Cartazes e filipetas com as datas começaram a ser distribuídos pela Caixa Econômica Federal para as agências bancárias, a casas lotéricas e a correspondentes bancários em todo o Brasil. A Central de Relacionamento do MDS (0800 707 2003) também presta esta informação.

De acordo com Caroline Paranayba, coordenadora geral de Concessão e Administração de Benefícios do MDS, é importante que os beneficiários utilizem corretamente o cartão do Bolsa Família. Ele é intransferível, e, para evitar problemas, recomenda-se que a senha seja de conhecimento apenas do responsável familiar. “Além disso, no momento do saque, as famílias têm direito a receber o valor integral do benefício. Ninguém deve ser induzido a pagar qualquer quantia ou a comprar produtos no estabelecimento onde realizou o saque.”

Central de Atendimento do MDS: 
0800 707 2003 

Bolsa Família: acompanhamento familiar ajuda a superar vulnerabilidades

Famílias que descumprem compromissos relacionados a educação e saúde recebem acompanhamento permanente e sistemático para regularizar a situação e evitar o cancelamento do benefício. Em todo o país, 17 mil famílias são acompanhadas
Brasília, 3 – Um dos diferenciais do Bolsa Família em relação a outros programas de transferência de renda no mundo é o foco no acompanhamento das famílias atendidas, com o objetivo de ajudá-las na superação das vulnerabilidades decorrentes da situação de  pobreza. Em 2013, cerca de 900 famílias que corriam o risco de terem seus benefícios cancelados por descumprirem os compromissos relacionados à educação e à saúde passaram a receber acompanhamento familiar constante e sistemático, de acordo com suas principais necessidades, para regularizar a situação e evitar a perda do benefício. Ao todo, existem 17 mil famílias atendidas pelo programa em acompanhamento familiar.
Para permanecer no Bolsa Família, os beneficiários devem cumprir condicionalidades de educação e saúde, como contrapartida para a transferência de renda: cumprimento da frequência escolar pelas crianças e jovens de 6 a 17 anos; realização de exames pré-natal pelas gestantes e vacinação das crianças de 0 a 6 anos. Ao mesmo tempo em que impõem compromissos às famílias, as condicionalidades também exigem que o Estado aprimore os serviços de educação e saúde e amplie o acesso da população mais pobre a eles.
Segundo o coordenador geral de Condicionalidades do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Marcos Maia, o descumprimento desses compromissos de saúde e educação é um importante indicador de que a família precisa de ajuda. Nestes casos, ele diz, o foco da ação do Estado deve ser o de auxiliar os beneficiários ao invés de penalizá-los. “Nosso objetivo é aumentar o acompanhamento familiar para evitar o cancelamento do Bolsa Família, que prejudicaria quem realmente precisa do benefício”, explica o coordenador. “O cancelamento por descumprimento de condicionalidades deve ser exceção e não regra.”
Em 2012, o MDS publicou a portaria nº 251, que mudou as regras das condicionalidades do Bolsa Família. Com a mudança, as famílias só têm o benefício cancelado se, mesmo com acompanhamento socioassistencial, continuarem descumprindo os compromissos. “Trabalhamos para que nenhuma família em descumprimento das condicionalidades fique sem acompanhamento familiar”, destaca Maia.
O impacto da portaria foi positivo. Em março de 2012, antes da publicação, 21 mil benefícios foram cancelados por descumprimento de condicionalidades. Em 2013, nenhuma família teve o benefício cancelado por este motivo. A ideia, explica Marcos Maia, é que os beneficiários, com o apoio inicial da transferência de renda, adquiram autonomia e não precisem mais receber o benefício. Mas, enquanto isso não acontece, é dever do Estado apoiá-los em suas principais necessidades.
O coordenador lembra que as mudanças das regras trouxeram mais oportunidades para as famílias em situação de vulnerabilidade. No entanto, cabe aos gestores do programa nos estados e nos municípios uma concentração de esforços para evitar os cancelamentos, por meio de uma avaliação, caso a caso, desses beneficiários. Atualmente, existem cerca de mil famílias em acompanhamento familiar e que ainda estão em fase de suspensão do benefício, por descumprimento das condicionalidades. Elas devem regularizar a situação o quanto antes, para não terem seus benefícios cancelados a partir de março de 2014.
Central de Atendimento do MDS:
0800 707 2003
Informações para imprensa:
Ascom/MDS
(61) 2030-1021
www.mds.gov.br/saladeimprensa